fortuna crítica

O livro O pó das palavras apresenta uma multiplicidade de temas e de realizações, de modos pelos quais o poético pode ser realizado, conduzindo o leitor a inúmeras faces de deleite a que nos conduz a poesia em sua atitude de ofertório.
Carlos Augusto Viana - 05 de junho 2011 (Caderno de Cultura do Diário do Nordeste/CE)

Gostei muitíssimo de O pó das palavras, cujos poemas me surpreenderam por sua novidade e sua ousadia neste oceano de livros medíocres e iguais que me enviam toda semana. Sua poesia - simples, direta, malandra, irreverente e maliciosa - constitui exemplo único em tudo o que hoje se escreve entre nós. Dentro dessa linha, um poema como "Interrogatórios" é uma obra-prima. Seu livro é das melhores coisas que li ultimamente.
Ivan Junqueira, poeta, crítico literário e acadêmico, por e-mail

A poética de Claufe Rodrigues - um poeta que parte sempre da coragem - talvez tenha sua síntese em dois versos breves: "Sou metade de tudo o que já me aconteceu / a outra metade se perdeu".
José Castello - 02 de abril de 2011 (artigo no Prosa & Verso de O Globo sobre O pó das palavras)

A arte de Claufe Rodrigues recupera e atualiza a grande tradição trovadoresca da língua portuguesa, essa última flor bilaquiana do Lácio, donde extrai o pó (mágico) das palavras, a fim de tornar possível e duradoura a viagem poética.
Adriano Espínola, poeta e crítico literário (em resenha de junho de 2011 sobre O pó das palavras)

Sua poética ainda preserva o modus operandi da Poesia Marginal, na oralidade e espontaneidade típicas de uma poesia nascida no contexto dos recitais. No entanto, seu texto incorpora um outro grau de tensão no trato com a linguagem, fruto de uma via de influências que, ao invés de ancorar-se em João Cabral, como era a norma, aporta em Maiakovski, Whitman, Jorge de Lima e na moderna poesia portuguesa.
Salgado Maranhão - 2004 (orelha do livro Escreva sua história)

"Assim como em Borboletas não dão lucro, Poemas para flauta e vértebra e O arquivista, em Amor e seus múltiplos é a experiência direta e visceralmente vivida que se transmuda ou se cristaliza em imagens e ritmos".
Alexei Bueno - 1997 (orelha do livro Amor e seus múltiplos)

"A presença de Drummond (dos primeiros livros) ainda é visível, mas agora se pode ler o sentido mais profundo da poesia de Claufe Rodrigues. Poemas como Rodeio de palavras e sobretudo o belíssimo Manifesto verso livre são dignos de figurar como exemplos da melhor poesia brasileira da atualidade".
resenha de Gilberto Mendonça Teles para o Caderno Ideias do Jornal do Brasil - 2006

Enfim! O que parecia impossível, isto é, a renovação da história literária, nas estruturas e no espírito, para nada dizer das extraordinárias inovações tipográficas, foi realizado na obra coletiva em dois volumes, organizada por Claufe Rodrigues e Alexandra Maia (“100 anos de poesia: um panorama da poesia brasileira no século XX”).
Wilson Martins, caderno Prosa & Verso de O Globo, 19 de janeiro de 2002

Gravem esta data, poetas desse hemisfério: 19 de dezembro de 1985. Ela ficará marcada no éter das coisas sutis como o lançamento do “Livro dos Camaleões”. Quem nunca ouviu falar nesse trio de poetas pops descartáveis não sabe o que é supimpa.
Chacal, Correio Brasiliense, 1985

Recebi ontem a sua antologia e já li e reli muita coisa dela. Um dia vou poder dizer isso publicamente, em jornal ou revista: você é um dos melhores e mais fortes poetas de sua geração. Sua poesia é tão sua e tão (não gosto da palavra, mas não encontrei outra) autêntica que não precisa simular dicção elevada para sagrar-se entre os eleitos. E quem são esses eleitos? Ora, seus irmãos mais próximos: Jorge de Lima e Mário Quintana. Você é um herdeiro deles.
André Seffrin, por e-mail, em 25 de maio de 2007

Recomendo, enfaticamente, o livro de poemas O Arquivista, a mais recente criação do carioca Claufe Rodrigues. Na falta de uma definição melhor, explico Claufe como um "simbolista-pop". Trata-se do melhor poeta de sua geração.
Pedro Bial, no livro Crônicas de repórter, 1996

O lançamento de “100 anos de poesia” é um acontecimento cultural.
Rachel Bertol, caderno Prosa & Verso de O Globo, 24 de novembro de 2001

As antologias de poesia foram três. As seleções discutíveis não retiram o valor do trabalho de José Nêumanne, Ítalo Moriconi e Claufe Rodrigues e Alexandra Maia.
Os melhores do ano na literatura, Segundo Caderno de O Globo, 24/12/2001

Atenção especial para Claufe Rodrigues, principalmente nos versos de Escreva sua história e Um filho me espera.
Elaine Pauvolid, resenha do livro Ver o verso - em mãos, caderno Prosa e Verso de O Globo, setembro de 2000

Conheci o poeta Claufe Rodrigues no apartamento de outro poeta, Cairo Assis Trindade, e logo fui conquistado pelo sopro de novidade de sua poesia, uma poesia à Claufe, vertebrada e sangüínea, inteiramente vivenciada.
Franklin Jorge, J. Especial de Natal, RN, em junho de 1981

Louvável iniciativa, sobretudo para os historiadores da nossa poesia contemporânea.
Fernando Py, Diário de Petrópolis, 1996, sobre o livro Ponte Poética Rio-São Paulo